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Ah, as resoluções de Ano Novo…

Republicação do texto da Cristiane Tribst para o número 3 da revista Metáfrase, de janeiro de 2017.

 

Basta passar o período de festas e somos atropelados por artigos em jornais e revistas, em mídias sociais de todos os tipos, falando sobre resoluções de Ano Novo, mudanças de hábitos, como se alimentar melhor e perder os quilinhos extras das ceias. Piadas à parte, esse período realmente nos inspira a melhorar, a deixar para trás hábitos ruins, a limpar tudo — da mesa de trabalho às pastas do computador e aos armários. Algumas mudanças são pontuais, outras requerem mais empenho. Melhorar a qualidade de vida é uma das que requerem, sem dúvida, uma dedicação maior. Pode não ser fácil, mas não é impossível. Dá para chegar lá. Afinal, são resoluções para um “ano novo”, não para o mês que vem. Todos queremos ser saudáveis, ter disposição, estar em boa forma. Qual é o empecilho? Vencer a preguiça, se convencer de que será benéfico, achar tempo, encontrar a motivação adequada.

 

O que você espera com a mudança?

Anote o que pretende alcançar com a mudança. Concentre-se em metas realistas; não precisa ser terminar a próxima São Silvestre, mas, talvez, diminuir o colesterol, entrar de novo naquela antiga calça jeans, não entrar em pânico no próximo apagão ao olhar para a escada do prédio ou ficar com as costas inteiras doloridas depois de uma noite apagando um incêndio tradutório. Deixe anotado seu objetivo naquela agenda 2021 novinha ou no “bullet journal” que acabou de chegar pelo correio.

 

Vencendo a preguiça

Infelizmente, ninguém pode vencer nossa preguiça por nós. Não existe fórmula mágica, apenas algumas ideias e adaptações que podem nos nortear. Por exemplo, normalmente somos mais preguiçosos depois de comer e dormir. É o que acontece com você? Tente começar uma atividade em outros momentos ou quando você sabe que está um pouco mais disposto. Quer fazer algo por conta própria, mas está convencido de que odeia exercícios? É inevitável, nesse ponto, surgir uma lista colossal de desculpas. Não está conseguindo vencê-las sozinho? Passe o trabalho duro para outra pessoa. Faça parte de uma equipe; há várias delas, de corrida ou caminhada, já formadas. Crie um time próprio, com um vizinho, colega, parceiro ou, ainda, recrute um amigo mais experiente ou contrate um profissional. Existem hoje vários aplicativos coordenados por treinadores profissionais que não só contêm treinos e orientações prontas, mas também se comprometem a acompanhar você durante todo o processo (por exemplo, BTFIT, para iOS e Android).

 

Hábitos e positividade

A essência para vencer o sedentarismo, mudar de vida e aumentar o bem-estar baseia-se em três pontos: a valorização do mínimo, a regularidade e a variação. E a dura verdade é que somos, em última instância, os únicos responsáveis pela mudança em nossa vida. Nada acontece sem exercícios regulares e cuidados com a alimentação. Assim, temos que nos equipar com uma mentalidade positiva. Fazer uma programação é fácil. Não é necessário treinar horas a fio logo de início, planeje uma mudança simples, de 10 minutos. Opte pelas escadas quando possível, faça agachamentos enquanto vê TV. Isso é valorizar o mínimo. Criar o hábito é fundamental para o sucesso. Se você não pode fazer exercícios todos os dias, comece com uma frequência menor, porém constante. Lembre-se, essa é uma resolução para um ano novo, não para o próximo mês. Inclua em sua rotina pequenos passos que possam ser executados com facilidade e que gerem satisfação (sim, isso acontece!), acabando por criar a regularidade, o segundo pilar para a mudança. E, talvez, o fator mais importante para que você mantenha o hábito por muito tempo:

 

Divirta-se! Se um programa estiver sendo um peso para você, não tenha medo de tentar algo novo. Se um caminho não deu certo, não desanime, experimente outro. Treinar sozinho não funcionou? Arrume companhia. Ioga é chato? Que tal uma aula de boxe? Adora correr, mas, com esse calor, prefere se refrescar? Nade. Aqui está o terceiro ponto, a variação. Dessa forma, você corre o sério risco de se apaixonar por algo inteiramente novo e ainda mudar de vida, ganhando saúde e novos amigos no processo.

 

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