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Eu Sou Abrates: Bruno Murtinho

 

Olá, pessoal! Tudo bem? Nosso blog Metáfrase anda um pouco adormecido com a transição de diretoria, mas estamos de volta! Ao longo do mês de setembro e início de outubro, uma vez por semana, vamos publicar uma entrevista com cada um de nossos diretores, para que vocês possam conhecer melhor a nova diretoria que tomou posse em agosto.

 

Quem é você e o que você faz?

Sou Bruno Murtinho, tradutor, intérprete e legendador há 25 anos. Sou pai de dois filhos e de alguns peludos. Hoje, sou um dos sócios da High5, uma parceria com a Isabel Zapata e Maria Paula Carvalho, especializada em interpretação e legendagem.

Como você chegou à tradução e como foi seu início? 

Comecei como professor de inglês. Daí, comecei traduzindo documentos diversos para alguns alunos, clientes diretos e, depois, agências. Nessa época, fui convidado por uma amiga para traduzir para a Cinevídeo, uma empesa de dublagem no Rio. De cara, me encantei, pois cinema sempre foi a minha grande paixão. Entrei de cabeça na Tradução Audiovisual. Uns anos depois, me inscrevi na segunda turma do curso de legendagem na PUC-Rio. Alguns meses depois, fui contratado pela Globosat para a equipe de tradutores internos do departamento de legendagem. Foi um período de muito aprendizado, porém curto, pois 9 meses depois, o departamento foi reestruturado e só passou a trabalhar com tradutores freelancers ou com as produtoras que já mandavam o material legendado direto pra eles. No mesmo ano, 1999, comecei a trabalhar como tradutor e lançador de legenda eletrônica no Festival do Rio. Traduzíamos os filmes e, depois, tínhamos que projetar as legendas ao vivo durante as sessões de cinema do festival. Na época, o programa era em DOS. Em 2004, após algumas reviravoltas, chamei algumas pessoas para assumirmos juntos a coordenação da legendagem do Festival do Rio e, daí, nasceu o Grupo 4Estações, fundado por mim, César Alarcón e Isa Carvalho. No ano seguinte, já coordenávamos a Mostra de São Paulo e várias mostras de cinema, teatro e ópera no Brasil e no exterior. Depois de alguns anos, deixei a 4Estações, embora, até hoje, eu continue coordenando esses dois megafestivais junto com eles. Nessa época, fiz um curso de intérprete e, em 2012, decidi me jogar de cabeça na interpretação. Foi o ano do Rio+20 e, também, quando fui chamado para interpretar os megaeventos do Tony Robbins nos Estados Unidos. Foi lá que começou minha parceria com a Isabel e a Maria Paula que viria a gerar a High5. A partir daí, já viajamos pelo Brasil e pela Europa interpretando diversos eventos.

 

Para você, qual é o aspecto mais incrível da sua área de atuação?

Aprender algo novo a cada dia, a cada trabalho. Nós lidamos com todo tipo de assunto. Já me peguei estudando química feliz da vida para um evento. E olha que eu odiava essa matéria na época da escola com todas as minhas forças! É como eu sempre digo: “Tradutor é o rei da cultura inútil”.

E o mais desafiador?

Creio que o mais desafiador é estarmos sempre nos atualizando. Muitas vezes, depois de algum tempo na profissão, temos a tendência de nos acomodar. Não podemos ficar estagnados. Por isso, procuro sempre aprender alguma coisa nova ou treinar para fazer alguma coisa nova na área de tradução. Na High5, nós temos um compromisso interno de, todo ano, fazer pelo menos um curso, seja ele qual for.

Cite um mito e uma verdade sobre sua área de atuação que você só descobriu na prática.

Eu já estava trabalhando como tradutor e, quando via intérpretes em ação, achava que era preciso ter um talento especial e que eu nunca conseguiria fazer aquilo. Mas estudando e praticando bastante, fui vendo que interpretação não era um bicho de sete cabeças, era só uma questão de estudo, esforço, dedicação e prática, muita prática. 

Qual dica construtiva você dá para quem possa estar cogitando seguir na sua área de atuação ou para quem possa estar começando?

Procure fazer um curso de tradução e alguma coisa na sua área específica. Mas não um curso qualquer. Procure um curso que seja reconhecido e que tenha referências para não cair em roubadas.

Saiba mais sobre o Bruno

Para falar com o Bruno na Abrates, envie um e-mail para: presidente@abrates.com.br

 

Área de atuação: Interpretação, legendagem e tradução

 

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